
Aumentou a pobreza no Brasil
entre 2016 e 2017. É o que aponta a
Síntese de Indicadores Sociais (SIS), divulgada nesta quarta-feira pelo IBGE.
Segundo a linha de pobreza proposta pelo Banco Mundial (rendimento de até US$
5,5 por dia, ou R$ 406 por mês), a proporção de pessoas pobres no Brasil era de
25,7% da população em 2016 e subiu para 26,5%, em 2017.
Porém em Santa Catarina os
percentuais de pobreza diminuíram. O Estado tem a menor proporção da população
vivendo abaixo da linha de pobreza. São 8,5% dos catarinenses que vivem com
menos de R$ 406 mensais por mês. Bem abaixo do segundo colocado, Rio Grande do
Sul, com 13,5%. Além disso, em 2016, eram 9,6% nesta situação em SC.
Já em relação à extrema
pobreza (segundo Banco Mundial aqueles que vivem com renda inferior a US$ 1,90
por dia, ou R$ 140 por mês) , o percentual é de 1,7% dos catarinenses, também a
menor taxa do país, cuja proporção é de
7,4%. Em 2016, essa taxa era de 2% em SC.
Santa Catarina também se
destaca com a menor desigualdade de renda entre os Estados, medida pelo Índice de Gini, que quanto mais perto de
1,0, maior a desigualdade. Em SC, esse
indicador em 2017 era de 0,421, o que representa uma diminuição frente a 2016
(0,429).
No país o Índice de Gini em
2017 era de 0,549, já em 2016 era de 0,546.
A renda média de 2017 em
Santa Catarina ficou em R$ 1.805, bem abaixo dos R$ 3.087 do Distrito Federal,
a mais alta do país. Em 2017, o
rendimento médio mensal domiciliar per capita no país foi de R$ 1.511. As
menores médias foram no Nordeste (R$ 984) e Norte (R$ 1.011), regiões onde
quase metade da população (respectivamente, 49,9% e 48,1%) tinha rendimento
médio mensal domiciliar per capita de até meio salário mínimo.